15 de julho de 2014

Pior que tomar 7 gols da Alemanha é tomar 8 anos da Dilma. E 16 do PT!

FIM DE JOGO: Agora, cuidar das dificuldades que o governo nos deixou!

A festa acabou, venceu o melhor. A Alemanha foi a equipe que mais se preparou, mais planejou, preparou o jogo coletivo de maneira a valorizar seus destaques individuais. A seleção de Felipão, infelizmente, foi um desastre histórico.
O governo tentou agir de acordo com as circunstâncias, sempre de forma oportunista. Antes, com medo de a Copa não funcionar, ficou longe do mundial. Na abertura, a presidente Dilma Rousseff convocou cadeia de TV para condenar os “pessimistas” que criticaram a organização dos jogos.
Com o avanço da seleção e da boa organização da Copa, a presidente tentou vincular umbilicalmente sua imagem ao time de Felipão e chamou a oposição de “urubus”. Com a goleada do Mineirão, o resultado foi o desastre político-esportivo-histórico que conhecemos. Melancolicamente, a presidente terminou a Copa sob vaias mal-educadas. Porém, ninguém sabe qual será a ligação entre Copa e eleição. Pode ser nenhuma.
Mas acabou o mundial e é hora de pensar no Brasil. E uma conclusão é autoevidente. O governo brasileiro joga mais próximo ao padrão Felipão de 2014, sem qualquer vestígio de esquema tático ou estratégia a longo prazo, do que o time da Alemanha campeã.
Para começar, o legado da Copa. A boa organização da festa de fato foi inegável. O governo quer nos fazer passar que foi obra dele. Mas também desejam a parte da FIFA. E, mais grave, anseiam que esqueçamos das promessas não cumpridas do mundial, principalmente sobre mobilidade urbana. Algumas delas, entre tantas outras:
VLT de Brasília;
Conclusão das obras do aeroporto de Confins;
Corredor metropolitano de Curitiba;
Finalização VLT de Fortaleza;
VLT de Manaus;
O trem-bala (que nunca foi para levar a sério).

Mais grave: algumas notícias que saíram no meio do mundial foram de grande gravidade para os brasileiros. A inflação acumulada em 12 meses, por exemplo, chegou a 6,52% em junho, acima do teto da meta de inflação do Banco Central. A inflação de serviços chegou a nada menos do que 9% em um ano. Há uma espada de Dâmocles sobre nossas cabeças. A inflação das tarifas públicas, represadas durante anos, irá voltar com força a partir do ano que vem. Uma inegável herança maldita da era Dilma.
E a inflação alta vem com baixo crescimento. A projeção de elevação do PIB divulgada hoje pelo mercado é de 1,05%. É a sétima semana seguida de deterioração negativa. Os números da indústria foram de mal a pior. O saldo negativo chegou a R$ 56 bilhões nesse primeiro semestre. Em maio, o emprego na indústria brasileira recuou pela 32º vez seguida.
Os dados são eloquentes: temos um governo sem qualquer estratégia definida para lidar com adversidade que ele mesmo criou. Na verdade, o governo prefere colocar a culpa em fatores externos e conta com a garra da sociedade para o País ir em frente. Mas há um limite. Melhor trocar de técnico. Como, aliás, já ocorreu com a seleção brasileira..

O tempo é o melhor amigo de quem anda certo e o principal inimigo de quem persiste no erro, dizia meu pai. O tempo de governo do PT já evidenciou a conduta de seus representantes.

Murillo Vinagre.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá!

Muito obrigado por postar seu comentário, para nós, blogueiros, a interação com o internauta é algo bastante satisfatório, saber a opinião das pessoas é o que realmente nos incentiva.

Confira outras postagens, escreva mais opiniões e divulgue a pagina aos seu contatos, desde já agradeço.

Um forte abraço e que Deus lhe abençoe, hoje e sempre.